segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Heldon acima da média!


Não nos iludamos, a vitória sobre o Desportivo das Aves foi uma vitória “à nossa medida”.

O Vitória voltou às vitórias na Vila das Aves perante uma equipa que já trocou de Treinador esta temporada e que procura a tão desejada estabilidade, mas, não nos iludamos, a vitória sobre o Desportivo das Aves foi uma vitória “à nossa medida”.
Se verificarmos as estatísticas da partida, depressa percebemos que foi uma noite “em que tudo correu de feição”, tal como disse Pedro Martins após o jogo, o passe de Maestro de Heldon para Raphinha, um Heldon acima da média e um Rafael Martins que passa agora o melhor momento de forma, deram com naturalidade, 3 pontos para a viagem até Guimarães.

O Vitória continua a não conseguir construir um jogo fluído e depende muito das individualidades para sobreviver, se ontem não eramos os piores, hoje também não somos os melhores, mas, não somos uma equipa de menosprezar, temos lacunas e carências visíveis e que precisam urgentemente de uma “cura”, para uma época na luta de um objetivo mais claro e fidedigno como o emblema que estes jogadores carregam.
Júlio Mendes descansou por mais uns dias os apupos e os assobios, mas não pode dormir de consciência descansada quando frisou e repetiu por várias vezes em entrevista, que esta era “a melhor equipa dos últimos dez anos”.
É verdade também não é a pior, contudo, fica bem aquém de Marega, Hernâni, um Hurtado da época passada ou de um Bruno Gaspar (que tanta falta faz!).

A verdade é que na bancada e mais uma vez, apesar do 10º lugar à entrada para o jogo, aquelas gentes continuaram determinadas em apoiar a equipa, mesmo sendo esta uma época de inconsistência, marcada pela falta de estabilidade e pela falta em campo, daquilo que tem existido demais na bancada, amor!

Hoje não escrevo ainda para o artigo para o Bom Futebol, escrevendo no meu Blog Pessoal, visto que para amanhã tenho preparada outra intervenção.

PS: A falta de condições relatada pelos adeptos Vitorianos no campo do Aves, reflete bem a falta de possibilidades financeiras dos Clubes no dia de hoje, salve-se quem apoia o Clube da terra, porque aquele Estádio enche poucas vezes, e quando enche, ou vão lá os 3 do costume, ou o Vitória…o Grande Vitória!

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Tive Sorte (Um desabafo de um Vitoriano do Sul!)


Tive sorte, num mundo em que o desporto é um dos fatores principais de movimentação das povoações, em que o desporto é considerado um dos principais fatores monetários que geram e movem dinheiro, hoje posso contar uma pequena história.

O meu Clube faz 95 Anos, 95 disse bem.

Nascido em Lisboa, “Capital” do país, tinha sido fácil ser engolido pelas opiniões de tantas pessoas e de tantos adeptos do Benfica, Sporting e Porto, poderia até mesmo vivendo na Margem Sul, apoiar o Vitória FC, mas felizmente tive a sorte de nascer numa família que a ligação ao Desporto não era o principal fator de vida, sendo o meu Pai a principal fonte.
Desde cedo o meu Pai, acompanhante dos jogos do Vitória SC e por consequente seu adepto, visto não gostar dos 3 “Eucaliptos” portugueses, admirava o Clube da verdadeira Capital, Guimarães.
Tive sorte, posso dizer que tive sorte, o Desporto infelizmente vive numa centralização de 3 clubes, as modalidades, todas elas, passam por isso, mas felizmente eu apoio um Clube que é diferente e para melhor, sem dúvida!

Perdoem-me se pequei, se deveria apoiar o Clube da minha terra, mas o meu Pai também não pecou quando agarrou na frase “De Geração em Geração” e me fazia cada vez que o Vitória vinha cá abaixo, uma pequena surpresa ao ver jogar.
Posso dizer que não sou o único caso, que há mais adeptos Vitorianos espalhados pelo País, pelo Sul do País, que vivem tal como eu ou mais, como o meu Pai viveu, esta paixão.

Ser do Vitória Sport Clube ensinou-me a nunca desistir dos meus principais objetivos, a lutar mesmo que a luta esteja perdida e a honrar o nome dos meus parentescos e da minha família, da família Vitoriana e também da de sangue, a não dar um passo atrás, a seguir em frente e a lutar, independente do obstáculo que tenha que encarar.

Poderia ser mais um, como ele dizem “A vencer, custe o que custar”, a ter títulos, a não saber saborear uma vitória, a não aprender e a não lidar com uma derrota. Mas não. 
Preferi o caminho correto, a lutar, custe o que custar, para ganhar se o for o justo, a saborear cada vitória da vida, a aprender com as derrotas e com as percas e obstáculos e a lutar para no dia seguinte ser cada vez melhor, porque ninguém é melhor que ninguém, há sempre alguém melhor que tu.

Gostava e muito de um dia dizer “Moro em Guimarães, no Berço de Portugal”, mas para já sei que não é uma realidade, e espero ver mais aniversários do meu Clube e poder continuar a apoia-lo, independente do que aconteça.
Não vejo o Vitória como um Clube Nacionalista ao contrário de Benfica, Porto ou Sporting, vejo o Vitória como um Clube da Terra, da Cidade de Guimarães, Eterna Capital, e talvez por isso, não goste que digam que o Vitória já é um Clube Nacional, ou um Clube que pode ser fundadas Casas do Vitória em outras terras.
O Vitória é e será sempre das gentes de Guimarães e eu tive sorte, fui integrado numa família, nestas gentes que de dia para dia, me cativam mais e que defendem não só o seu Clube, mas a sua Cidade e a sua Terra, eu posso dizer que, tive sorte!

Por tudo isto, Parabéns Vitória, Parabéns às suas gentes, às suas massas de adeptos locais, Parabéns a todos os que vão semeando aqui e ali o Vitória e mostram o que é ser Vitoriano, ter orgulho na sua Cidade, eu tenho orgulho em poder dizer que sou mais Vitoriano, mais Vimaranense que Alfacinha, esta foi a minha sorte!
Parabéns Vitorianos!

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Glaube und Hoffnung (Fé e Esperança)



Depois de um início nada bom no campeonato, com apenas 4 pontos conquistados e amealhar-mos 13 golos em 5 jogos oficiais, a deslocação a Paços deixou uma perceção que a época iria ser longa e penosa para a nossa equipa.
E se olharmos com atenção, ainda mais penosa podia ser devido à incapacidade patente de promoções na Equipa B, com apenas Denis Duarte a meu ver, ser o jogador com condições para sustentar um lugar no plantel da Equipa A de momento.

Inerentes a estes fatores, a direção vitoriana fez um mau mercado e continuava a dizer que tinha a melhor equipa dos últimos 10 anos, o que a meu ver não é verdade.

Contudo, Pedro agarrou nas tropas que chegaram atrasadas à batalha e começou trabalhos para ter o maior entrosamento possível entre os atletas que dispunha, face as carências que o plantel apresentava.
O jogo com o Boavista, que tive oportunidade de estar presente (é sempre um prazer estar em casa), mostrou-me que os reforços vieram sem dúvida melhorar a qualidade do plantel, que apesar de tudo é limitado no meu ver, já que carece de mais um central e um jogador que possa substituir Hurtado em caso de desgaste físico (o que aconteceu ontem, com a entrada de Kiko).
Apesar disso, o Vitória somou 3 pontos e viu a sua baliza depois de 5 jogos oficiais, não ser violada em 2 jogos, com uma defesa já composta por Konan, Vitor Garcia, Pedrão e Jubal.

Ontem no jogo com o Salzburgo, muitos criticaram o técnico, os jogadores, o fato de não termos ganho, que devíamos ter ganho, que não jogamos bem, que a bola é só pontapé para a frente, etc etc…
Eu sei que existiram erros, que o resultado poderia ter diferente, meus caros, eu também sei disso, mas poderia ter sido muito pior.

O Vitória jogou perante uma equipa acostumada a estes palcos europeus, acostumada a esta fase de eliminatórias, acostumada e entrou no Dom Afonso Henriques sobre pressão, após as derrotas na Liga Austríaca, mas fazendo uma pressão a todo o campo, sendo que isso, obrigou o Vitória a um jogo que normalmente não está habituado, sendo que o único ponto menos positivo em Pedro, foi a colocação de Teixeira na frente sem que ninguém o pudesse sustentar as bolas que fez por ganhar, perdendo-as de seguida, Hurtado ainda tentou, mas a pilha pós seleção e jogos consecutivos, fizeram-no ser rendido por Kiko.

As equipas de Pedro Martins como já percebemos carecem de não saber a jogar sobre pressão, mas ontem o Vitória demonstrou que mesmo sem experiências, rotinas ou até entrosamentos, é possível lutar pelos resultados.

E aqui vem a minha frase de abertura que em Português quer dizer fé e esperança, a fé que nos une e vai ter que nos unir ao longo da época, é a força que vamos transmitir para dentro do campo e estes quer queríamos, quer não, vão ser os nossos atletas até Janeiro pelo menos, pelo que temos que incentivar e demonstrar que não estamos nervosos fora de campo.
Se há duas semanas atrás discutíamos porque não jogávamos nada, que a equipa com 11 não venceu em Paços de Ferreira, hoje antevejo um futuro com esperança que as coisas melhorem num futuro próximo, face o empate de ontem, contra uma equipa que é bastante melhor do que demonstrou.

A meu ver a Liga Europa, não deve ser um objetivo prioritário a não ser pelo encaixe financeiro que traz ao clube, porque mais importante que isso, o importante é consolidar o 4º lugar para podermos e aí sim, continuar a alteração que foi feita o ano passado.

Se tenho dúvidas que isso vai acontecer? Claro que sim, mas a fé e a esperança de dias melhores já esteve mais longe e espero sinceramente que não volte a estar porque em cada vitoriano reside a fé e esperança de ver a equipa conquistar.

Como nós? #NUNCAHOUVEIGUAL

PS: Queria deixar dois apontamentos importantes, primeiramente o fato de que o Vitória fez mais publicações ontem do que em quase toda a época nas redes sociais, talvez uma motivação extra da Liga Europa que eu peço encarecidamente para que continue todos os dias, o Branding é essencial.
Segundo apontamento que faço é mais uma vez os adeptos, estes que continuam a encher o estádio, parabéns às claques e especialmente aos WA pela coreografias e para quem trabalhou pelas mesmas.

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Blackout Friday



Após dois meses de transferências o mercado acabou na noite passada, sem nenhuma surpresa de última hora e com os adeptos do Vitória a abordarem um futuro com um ponto de interrogação, sendo agora importante, continuarmos a apoiar a equipa e os jogadores que vão elevar o símbolo do nosso Vitória todos os fins de semana e dias de semanas (sim há Liga Europa).

Procedemos a algumas alterações nos dias anteriores ao fecho do mercado com a inclusão de Wakaso, que veio tapar a lacuna deixada pela saída de Zungu (não sejamos tolos ao ponto de dizer que o Vitória não sabia que o mesmo estava de saída, porque se não estou certo que não iria ao mercado por Wakaso) e houve a inclusão do emprestado Heldon, para preencher uma das posições que estava realmente carenciada com as partidas de Hernâni e Marega.
Victor Garcia é uma aposta na lacuna a defesa direito, já que Sacko não convenceu o desanimado e incoerente (um timoteiro diferente) Pedro Martins.

O Vitória precisou de 4 jogos para contratar 3 atletas e se convencer a si próprio que a época foi mais uma vez, mal planeada (estou em crer que se ganhássemos o jogo no Estoril e em Paços, nem ao mercado ia, fazendo somente a contratação de Wakaso por Zungu, e vangloriando, dizendo que tinha um plantel com condições (continua a não ter))  pelo qual, admiro quem ainda tem capacidade para dizer que mantém a fé e a esperança, não fossemos nós Vitorianos, carregando o símbolo de Afonso e ganhando todos os jogos na bancada como o fazemos, esperando que em campo haja também uma resposta a essa altura e que na direção, haja também, uma ambição a essa altura.

Relativamente a Zungu (tal como Josué mas menos, visto ser “filho da casa”), queria deixar aqui um ponto importante que talvez muitos estejamos esquecidos ou então que será necessário recordar.
Como em tudo na vida, nós vivemos com dificuldades e procuramos um bom local de trabalho que nos pague bem e que estejamos felizes ao fazer aquilo que fazemos, o que nem sempre é possível, já que, muitas vezes temos que nos dar ao que há.
O Vitória teve mais que tempo suficiente para renovar o contrato ao médio e oferecer uma proposta melhor do que a que ofereceu, uma proposta irrisória, sendo uma pequena melhoria, substancial do seu contrato, que não chegou a um consenso com a empresa e agência do jogador.
Zungu gostava de Guimarães e gostava do Vitória, contudo, como em tudo na vida, zela pelos seus interesses, como nós zelamos pelo nosso trabalho, por um futuro melhor, com um contrato melhor, com uma vida melhor (sim os jogadores também têm uma família).
Antes de podermos julgar, temos que nos fornecer dos argumentos e fatos e infelizmente sei do que falo (sendo que Júlio aquando da entrevista que vai dar Sábado, vai decerto dizer que o jogador recusou a proposta que lhe foi apresentada, o que sinceramente e sendo da maneira que foi, apesar de ser Vitoriano, também recusaria) pelo que o médio queria render dinheiro ao clube e foi isso que fez, saindo.

Assim sendo, o mercado deveria ter sido abordado com ambição, com determinação, até porque como ouvi dizer, este era o momento de estabilidade, de retorno, depois de épocas em recuperação financeira (Aqui Júlio vai-se agarrar ao fato de ter comprado o passe dos atletas e que obtém neste momento um plantel que poucos são os emprestados, naturalmente).
Entristece-me o fato de a ambição ser tão curta como o plantel que temos para abordar 4 competições (Eram 5, mas pronto), só esperando que os que estão agarrem e nos elevem como disse acima, porque agora a única maneira de reforçar o mesmo, é de recorrer aos jogadores a custo 0 (e há bons) mas, já numa fase muito adiantada (Um plantel de Liga Europa deve ficar fechado o mais rápido possível).

Para terminar, porque estou um pouco cansado sinceramente de falar sobre o nosso Vitória (pelo qual irei deixar de falar ou submeter algum tipo de opinião nos próximos tempos, estando a necessitar realmente de um “reset” para não explodir) como negativista que sou, tenho de admitir que a estabilidade que queria para o nosso Vitória não se realizou (mais uma vez) e desta vez espero honestamente que haja alguém que possa no próximo ano, apresentar uma candidatura à presidência do nosso clube e que tenha mais ambição, mais respeito por estes adeptos que fazem o que podem para acompanhar o Vitória ao longo da época, independentemente de onde vá.

PS: Dois pontos:

O Primeiro relativamente ao Marketing e Branding do Vitória que passa por dias maus, muito maus, com erros, sem Vitória TV (Até equipas na Distrital já o têm), pelo que será o momento de repensar neste projeto que hoje em dia é fundamental para um clube, quer em termos de cativar adeptos bem como, na publicidade e imagem que traz (vejamos o Tondela, Santa Clara e até o nosso rival, Braga).
Deixando o recado de forma direta, deêm-se ao trabalho, porque trabalhar custa!

Segundo ponto importante, vai ser fundamental o nosso apoio nas bancadas, pelo que mesmo “sem jogadores” ou dirigentes, lá estaremos como sempre, porque como nós, adeptos, com o amor que temos, Nunca houve igual.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Doeu mais uma vez!


Ontem desloquei-me ao reduto do Cova da Piedade para ver a nossa Equipa B, após as desilusões sucessivas que nos têm deixado em baixo com o rumo dos acontecimentos, quer na Equipa Principal, quer na Equipa B, acho sinceramente que não ganhar é o menor dos males, mas não encarar o jogo e não conseguirmos praticar um futebol atrativo e de qualidade ainda é pior.
Sabemos que independentemente de tudo o que acontecer nos próximos dias, a época não foi planeada atempadamente e com tempo de resposta para  a tão desejada estabilidade, quer na Equipa A, bem como, na Equipa B.
Todos os projetos bem liderados, têm que ser moldados atempadamente, para o tão desejado sucesso e a ambição parte desse momento.

De positivo ontem ficou o resultado, que traz alento e moral aos nossos atletas que se esforçaram, porque a exibição ficou muito aquém das minhas expetativas (salvo exceção de alguns elementos) que mostraram qualidade, como os casos de Dénis Duarte, Miguel Oliveira (Chico), Maga e Jacques (Entrou e mudou o jogo).
Vítor Campelos tem bastante trabalho pela frente, mas verdade seja dita, estamos a falar de uma equipa jovem, que tenho a certeza, irá crescer com o decorrer dos jogos.

Estamos todos a aguardar pela conclusão do mercado de transferências do Vitória que até há data conta com Estupiñán, Rincón, Francisco Ramos, Jubal e Rúben Oliveira como reforços e de saídas Bruno Gaspar, Hernâni, Marega e Prince.

Já na Equipa B, as mudanças foram bastantes, pelo que é normal que este período inicial ainda não exista um entrosamento tão grande, como o existente no ano passado, mas nem tudo serve de desculpa para se perceber que existe um mau planeamento de ambos os plantéis profissionais para esta época.

Até Quinta feira espero que existam mudanças e essa é a ideia que já foi falada pelo nosso Presidente com a chegada de alguns atletas, pelo que acredito que isso vai acontecer, esperando que os mesmos venham acrescentar qualidade, coisa que até agora e pelo que vi, apenas Jubal em pouco tempo o fez, mas também acredito na venda de pelo menos mais um jogador ou até 2 quem sabe.

 O 11º lugar que o Vitória ocupa de momento aliado ao 16º posto que a Equipa B reside, mostram de fato que o início de época não foi positivo e que por acaso, tinha dito aqui há uns tempos, não seria nada fácil.
Mas e mais que isso, apontou às lacunas evidentes num plantel que espera por reforços e naturalmente por dias melhores.

Criaram-nos a ilusão de que estávamos mais fortes, a verdade é que estamos mais fracos, mas na bancada e mais uma vez, ganhamos como sempre. A verdade é que os adeptos, os bons teimosos adeptos vitorianos, continuam a encher a bancada e na esperança que esses dias cheguem rapidamente.

O Vitória tem agora 4 dias até ao fecho do mercado para suprimir este mau arranque, Pedro e Vítor Campelos têm equipas para reerguer e dar a motivação e os adeptos têm ainda na desilusão a sua verdade e triste realidade.

Diz a vida que as pessoas não desistem do que querem mas sim do que dói, pois eu digo com toda a franqueza que é impossível nós na bancada desistirmos do Vitória, mesmo que doa, que nos encha o pensamento, porque amor como o nosso, nunca houve igual.

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Se não houvesse tantos "ses"...


Como todos sabem sou da opinião que o Vitória deve acima de tudo consolidar novamente a presença no 4º lugar no final desta época e que a nossa ambição deve ser acima de tudo, a aproximação aos 3 de Portugal que vão a seu belo prazer, dominando o futebol português (E como estamos cansados disso).

O Vitória até Maio, altura que acabou a época teve tempo mais que suficiente para reforçar o plantel e com inúmeras opções, mesmo perdendo naturalmente, alguns dos seus jogadores.

Esta não deveria ser mais uma época de “ses” ou dos adeptos, deveria sim ser a época de consolidar o que é o nosso lugar na bancada, bem como deveria e tem de ser por agora, o nosso lugar em campo.

Inerente a este fato, Júlio assume positivismo até dia 31 de Agosto, dizendo mais uma vez que quer contar com mais 2 ou 3 reforços no plantel.

Pós derrotas no Estoril e frente ao Sporting, onde tenho que discordar das palavras frisadas pelo nosso Presidente aquando a derrota atípica por jogarmos com 9, ou as consequentes expulsões de um jogo para o outro, o Vitória demonstrou em ambos os jogos falta de qualidade, incapacidade de reação mas mais que isso, mau futebol! Eu até posso perder, descer de divisão, mas gosto de ver bom futebol, e aí, houve erros que não foram assumidos e deveriam ter sido por parte do Presidente.

Relativamente ao que importa do dia de hoje, e à fase de grupos da Liga Europa, o Vitória sempre o disse, tem de ganhar experiência na competição, ganhar competitividade e disfrutar do que vai defrontar.
Contudo, não deixo de ser um sonhador e ambicioso, que o grupo que nos calhou, foi de fato um grupo com um possível candidato, o Marselha e 3 equipas que podem tentar a sua sorte, e assim sendo naturalmente, deixo algumas perguntas no ar.

E se nos tivéssemos reforçado com mais alguns elementos de qualidade, não poderíamos hoje dizer que tínhamos realmente uma equipa para podermos passar esta eliminatória?

Sei que ainda faltam 6 dias até ao fecho do mercado e espero sinceramente que o Vitória se reforce, talvez não com o que se poderia ter reforçado, mas que os jogadores que aí venham, tenham a qualidade para o reforçar e dar um outro animo à equipa.

Espero que até dia 31 as coisas mudem porque ando um pouco cansado do comum, é que nós na bancada somos incomuns Júlio e damos tudo para ver o Vitória jogar.

Porque realmente como nós? #NUNCAHOUVEIGUAL.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

No comum mortal, nós seremos os incomuns?


No comum mortal, nós seremos os incomuns?

Em dia de aniversário, não poderia deixar de falar do Vitória e dedico este texto, não só ao meu Pai, bem como a todos os entes vitorianos que já faleceram e apoiaram o nosso clube e o apoiam na outra bancada.

Que se ergam as bandeiras, ó pátria e cidade amada, Guimarães, o nome que idolatramos desde pequenos, Vitória, à glória, à conquista. Nós Conquistadores, que já sofremos grandes derrotas, lembramo-nos o quanto dói sofrer assim. Lembramo-nos o quanto dói estar assim, viver assim, com esta angustia no peito que nos enche a semana, que na derrota, revolta até o mais calmo e menos fervoroso dos adeptos, e vai na volta, somos a revolta que solta na bancada, tamanha energia que transmitimos para vos apoiar, ó Vitória, Vitória!
Nós não nos rendemos, continuamos fieis aos nossos princípios, a gritar e a cantar, a entoar os cânticos, e se isto não é amor, o que é amar?
Já sofremos bastante, somos um grande, somos um clube que faz frente aos 3 outros que dizem comandar Portugal, porém esquecem-se que Portugal, o Berço da Nação, é Guimarães, e que vivemos para conquistar,  tu Vitória um dia vais ser Campeão!

Mas nós vamos reerguemo-nos, unidos como sempre, lutamos juntos, viajamos juntos, seguimos e batalhamos e conquistamos o nosso lugar novamente, porque quando se erguem as bandeiras, ó Vitória, ó Vitória…Ó Pátria e cidade amada, vais ser glória, campo fora, rumo à conquista, rumo à vitória!

E lembra-te sempre que na nossa cabeça está somente a fé inigualável, o espírito incurável, de te ver jogar e de viver para te amar, somos a força o querer, e está na hora de ser, de conquistar, de responder e ripostar e de reerguer, comandar, de batalhar, porque o símbolo que carregam ao peito, o de Afonso, primeiro de Portugal, traz-nos à memória a palavra História e é na história que vais ficar!

No comum mortal, nós somos os incomuns, não somos apenas mais uns, somos os tais e o tal, Afonso, Vitória, ó Vitória de Portugal!

domingo, 20 de agosto de 2017

Júlio, olha para a bancada e vê o nosso amor!

Imagem: Marco Jacobeu
Falha o pensamento, falham os dedos, o coração escreve...desenfreadamente como um choro incontrolável, que não se cala, como a bancada, que não para de te apoiar.
Será que recordar os cânticos de apoio, as bandeiras que se erguem, o grito que sai da bancada, a tristeza no final do jogo, espalhada pelas nossas caras e que nos preenche a semana, quando pensamos mais no Vitória que nos nossos problemas? Será que tudo isto, vai ajudar a que compreendas o nosso amor Júlio?

O Vitória é para todos nós um emblema de orgulho, a representação do berço, da nossa cidade Guimarães, e quem é do Vitória, longe ou perto, está com o Vitória no pensamento, sonha em um dia ser Campeão, não apenas ambicionar sempre pela Europa como o dizes.

Dizia Fernando Pessoa "Dá-me mais vinho, que a vida é nada", eu diria "Dá-me mais Vitória, que na nossa vida é tudo". 

Acho que ainda não te inteiraste bem dos sacrifícios que fazemos para estarmos com o nosso Clube por toda a parte, o quanto o vivemos, o quanto o queremos bem.
Estas demonstrações de amor, já tiveram o seu auge, e continuam a ter, mas sem ter o mesmo significado.
É que para dançar o Tango é preciso um bom par, e estamos a sentir-nos sós, como se a paixão que tentamos mostrar para o campo, não fosse recebida, que o nosso Clube não quisesse o nosso amor, mas a ti te questiono, teremos que amar sós? Amar pelos dois?

Júlio, falta pouco para o fecho do mercado, o nosso amor e as vitórias morais de bancada estão sempre lá, porque o nosso amor pelo Vitória é mais que uma derrota, duas derrotas ou uma descida de divisão, o nosso amor vai ser eterno.

Buscando novamente as palavras de Fernando Pessoa, Júlio "Afirmam que a vida é breve, engano - a vida é comprida; Cabe nela o amor eterno e ainda sobeja a vida."

Começou a época, acho que já foi demonstrado o suficiente para saberes que não está tudo bem, que existem erros que precisam de ser corrigidos, antes que sejam fatais.
Porque amar também pode ser sofrer, sabemos que nem tudo é sempre como queremos, nem nada tem um final feliz, mas...não queremos mais finais tristes como os que anteriormente já aconteceram.

Júlio, quando te sentares na tribuna, tira um jogo que seja, e olha 90 minutos para a bancada, vê atentamente o que nós transmitimos e talvez aí percebas, o Nosso Vitória!

Porque como nós? Nunca Houve Igual!


  







segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Continua tudo bem!



Foi mais um festão, mais um hino ao futebol, mais um apoio incondicional dos adeptos que são dos mais fiéis que podem existir.

Pós perca de um dos nossos (que estou certo, apenas mudou de bancada e estará lá sempre) ele será relembrado por nós.

Estas vozes cantaram, deslumbraram e continuam a bater aos pontos quem lhes passa pela frente, mostrando que os títulos são realmente um segundo plano no Futebol e que o mais bonito que podemos tirar, é o amor que nasce da bancada, para apoiar as equipas.

Quanto ao jogo, Soares Dias teve uma exibição ao seu nível, mal no critério disciplinar e que condicionou um jogo que era de festa.

Foi um Benfica mais frágil que se mostrou em campo, contudo, o Vitória também poderia ter sido submetido a mais do que dois golos nos primeiros 30 minutos, não fosse isso, e diria que o Vitória até foi superior no restante do jogo.

Contudo e mais uma vez, ao chegarmos ao final do jogo, tudo continua igual, mas para quem dirige o Vitória, continua tudo bem, segundo as palavras do mesmo "O Vitória não foi inferior a ninguém e, fora das 4 linhas, ganhou com toda a certeza."

Tenho-lhe a dizer que é bom ganhar fora das 4 linhas, que é bom dar um show nas bancadas, que continuaremos a mostrar esta paixão pelo nosso clube, que continuaremos a lá estar mesmo nos momentos em que as coisas correm menos bem, mas, não é por si, é pelo nosso Clube, é pela nossa fé, é pelo nosso Vitória, é pelo nosso símbolo, porque só nós sentimos a dor que enche o nosso peito e mesmo assim, temos a capacidade de continuar, atrás, a apoiar, a cantar, a amar!

"Há que ter os pés assentes no chão, há que não entrar em loucuras" ninguém pede loucuras ou que se cometam atos que mais tarde fiquemos mal, tudo o que pedimos é honestidade, esperança, luta, crença, raça, determinação e investimento para a tão desejada estabilidade, porque todos os anos o lema é o de sempre, o lema é o de sempre caro Júlio...!

Eu podia culpar Soares Dias porque não expulsou Jonas, ou não expulsou Jardel, mas seria ir pelo caminho mais fácil, as minhas ilações estão tiradas há muito tempo e numa época em que ambicionamos a tão desejada estabilidade estamos a dia 7 de Agosto, perdemos dois extremos importantes, perdemos um defesa direito e o que fizemos para colmatar tais vagas?

A época já devia ter sido preparada, as coisas já deviam ter sido planeadas e, já devíamos estar com força nesta Supertaça.

Ficamos com a sede, mas continuamos a mostrar o nosso amor...até porque como nós, na bancada?

#Nuncahouveigual

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Ambição, parte 2!



Ontem no pós apresentação do plantel, Júlio Mendes foi abordado por Jornalistas como seria habitual acontecer.

Questionado sobre alguns aspetos, chegamos a uma pergunta que teve a meu ver um enorme interesse, o jornalista questionou se o Vitória iria lutar pelo título.

Claro que toda a gente sabe que estamos numa fase de estabilidade e quão importante poderia ser continuar a fazer o 4º posto, de momento sendo o mais importante.

Se fosse possível lutar por algo mais, só para a frente é que poderíamos ver. Eis que a resposta de Júlio Mendes surge e me deixa algo perplexo.
"O Vitória será sempre, assumidamente, um clube Europeu (...) todos os Vitorianos sonham em ganhar o campeonato, mas eu acho muito mais sensato fazer o que fizemos o ano passado (...) sem alimentar falsas expectativas"

A resposta é feita com cabeça, mas existe ali uma palavra a mais, o Vitória não pode ser sempre um clube Europeu.

O Vitória com a capacidade que tem, sendo dos únicos clubes com um apoio extremos, com adeptos sediados ao longo do país e internacional, deve ter a ambição de um dia chegar mais além!

O Vitória Sport Clube, tem as estruturas, tem os adeptos, tem o Estádio, tem a formação que é necessária, para chegar mais além um dia.
E o sempre a meu ver, é uma palavra que dura, e eu sinceramente, gostava de ver no meu Presidente, a ambição de dizer que o Vitória está a passar por uma fase de estabilidade mas tem todas as condições de um dia, mais lá para a frente, poder vir a lutar todos os anos pelo título nacional!

Esta seria uma resposta de ambição, com conhecimento que nem tudo está feito, mas que as coisas se estão a fazer...assim deixa-me a pensar sinceramente que não passamos disto, Europa, Europa, Europa, falta de ambição para um futuro que até via risonho.

Eis a falta de ambição, esperemos que mude com o passar do tempo, até porque o slogan deste ano diz isso mesmo, num Clube tão grande que somos em Portugal, andamos com Sede de Vencer.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Primeira Análise/Opinião ao plantel!




Faltando perto de um mês para se concluir a janela de transferências, é necessário efetuar uma reflexão e olhar para o plantel com olhos de ver, não estamos em todos os treinos, mas a qualidade que passa nos jogos, reflete o que poderá ser o plantel do Vitória 2017/2018.

Na baliza o futuro é incerto com a possibilidade de Miguel Silva sair, pelo que a posição terá que ser naturalmente reforçada, porque temos apenas Miguel Oliveira e na Equipa B, Daniel Alexis, Tiago Martins e André Costa.

Na defesa, ficaram patentes as dificuldades de Sacko no dia de ontem e João Aurélio poderá ser a alternativa mais viável, contudo, esta é outra posição que precisa naturalmente de um reforço.

No centro temos Pedrão (?!), Josué (?!), Marcos Valente, Moreno, Suéliton e Dénis Duarte, esta será uma posição que terá que ser ajustada, visto que se Pedrão e Josué ficarem precisam de mais um atleta que possa fazer de alternativa ao duo que transita da temporada passada, saindo um dos dois, a coisa pode complicar, e aí, a meu ver, serão necessários dois reforços.

Na Esquerda temos Konan e Vigário, ambos boas alternativas pelo que não penso que poderá haver novidades nesta posição.

 No meio campo e dependente do sistema que Pedro queira adotar, temos várias alternativas, (não atendendo a alguma saída que possa surgir), é a posição menos carenciada de momento no plantel, com Rafael Miranda, Zungu, Celis, Tozé, Rúben Oliveira, Francisco Ramos e Hurtado (Mbemba, Domingo, Joseph e Kiko) estes três últimos acredito que possam entrar no plantel caso necessidade mas devem rodar na equipa B.

Para as alas o Vitória poucas soluções, se Hélder Ferreira está a fazer por agarrar a oportunidade, Sturgeon vai ter que mostrar mais, mas vai ser uma alternativa aos extremos, Rincón e Raphinha, sendo que ainda aguardo pelo menos mais um reforço (não estou a contar com o Xande Silva e explico já o porquê).

Na frente o Vitória vai depender do sistema tático, ou seja, se jogar com dois pontas de lança tem 4 soluções, Xande Silva, David Texeira, Rafael Martins e Estupinãn, sendo que Hamman e Rui Areias estarão há espreita por uma oportunidade na equipa B.

Eis o meu plantel:
GK: Douglas; (Miguel Silva/Reforço); Miguel Oliveira;
DD: João Aurélio; (Reforço);
DC: Josué (?!); Pedro Henrique (?!);(Reforço); Marcos Valente; Moreno;
DE: Konan; Vigário;
MC: Zungu; Rafael Miranda; Celis; Rúben Oliveira; Tozé; Hurtado; Francisco Ramos;
EX: Rincón; Hélder Ferreira; (Reforço); Raphinha; Sturgeon;
PL: Rafael Martins; Estupinãn; David Texeira; Xande Silva

28 Elementos sendo que o leque poderá ainda aumentar para 29, com as oportunidades que podem ser dadas a alguns dos atletas acima.

Esta é simplesmente a minha opinião de acordo com o que vejo até há data, pelo que ainda estamos numa fase de seleção, mas uma coisa é certa, já devíamos ter decidido mais coisas, visto que a primeira competição é dia 5…mas meus amigos, isso é outra conversa…

#Nuncahouveigual!

quinta-feira, 29 de junho de 2017

A Cantera do Berço e...contratações!


É importante formar atletas e o Vitória de Júlio Mendes tem sido um elo forte da formação, jogadores como Miguel Silva, Alex Pinto ou João Pedro, são alguns dos exemplos da boa formação que está a ser imposta no Vitória.

Apesar de haver qualidade e quantidade, o Vitória peca por não conseguir rentabilizar os seus ativos formados no seu clube em termos de verbas financeiras que ajudem o clube a dar o salto.
Numa cantera com tanta qualidade, o básico da aposta deve-se à chamada rentabilização de ativos, sendo esse um dos focos prioritários para o crescimento e desenvolvimento do clube, dando o exemplo de Josué, que é um dos casos de formação que com o passar do tempo assumiu um lugar determinante na equipa vitoriana e vê agora a oportunidade de partir para disputar uma liga mais interessante que a portuguesa, mas as propostas não são suficientemente boas para a sua venda.

Assim sendo, dar um passo em frente rumo à sua sustentabilidade, sendo um clube formador, é necessário também ser um bom clube vendedor, além disso, Júlio Mendes tem em mãos um projeto ambicioso, com dois processos que apelam a uma possibilidade de um 4º Clube candidato a títulos e ao de Campeão Nacional.

Acho que a junção de um bom clube vendedor, um clube que ambicione como o do Vitória, pode sem dúvida alguma, juntamente com a sua massa associativa, ambicionar a conquista de troféus bem como a conquista de títulos.

A possibilidade de ter o Estádio do Dom Afonso Henriques cheio, com vimaranenses que só adoram o seu clube, deve ser considerado como a possibilidade de despoletar um "4º Grande" em Portugal, o que não tem acontecido.

É verdade que o clube recupera de uma dívida, que quase o destruiu, mas, o Vitória passa agora por um momento saudável e de alguma estabilidade, aliado à comercialização e contratos que tem efetuado, e neste aspecto, tiro o chapéu ao Presidente.

Fica agora a questão de um futuro que tem que ser encarado com a maior das seriedades, se por um lado o Vitória deve continuar a formar, deve rentabilizar melhor os seus ativos e ser eficaz nas compras e vendas de atletas, algo que tem falhado.

Dinheiro gera dinheiro, ativos geram dinheiro, a gema da formação gera dinheiro, o público gera dinheiro, o Vitória pode gerar muito dinheiro.

Quanto ao mercado até agora, existem dois nomes apresentados, um é Oscar e o outro Chicão, como o costumam chamar na gíria do Futebol, mais vão vir, estou certo e com tempo e calma tudo se saberá, o Vitória não anda a dormir, mas podia já ter resolvido alguns casos com antecedência...resta-nos agora aguardar que se faça tudo em cima do joelho, como já é habitual.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

A primeira de algumas mexidas!


Não é novidade para ninguém que este mercado está a ser marcado por as iminentes saídas de jogadores do Vitória para outros clubes.
Casos de Zungu ou Josué, são apenas algumas das mexidas esperadas até ao final do mercado de verão.
Não é de meu costume, dar uma opinião tão cedo sobre um mercado que acabou de começar, contudo, tenho que o fazer.
Acho que como bom vimaranense, denoto que esta época que se avizinha iremos ter que nos preparar para mais mexidas no plantel.
Não vou referenciar aqui o que poderá ou não acontecer, não seria de todo ético o fazer, resta-me sim, falar sobre os valores que estão para vir.
Dénis, Tiago Castro, Joseph, Sacko, Hélder Ferreira, Vigário são alguns dos nomes que podem vir a embelezar num futuro próximo não só o relvado do Dom Afonso Henriques, bem como os relvados portugueses.
O Vitória tem na sua "cantera" bastantes valores que estão a ser lapidados.
Bruno Gaspar foi a primeira de algumas mexidas a serem efetuadas no clube no seguimento de uma das melhores épocas vitorianas quanto clube.
A mim não me desmotiva, nem me destabiliza perder alguns jogadores, acho até que temos que pensar não no longo prazo, mas sim no curto prazo, onde vamos estar inseridos em várias frentes.

O Vitória não pode olhar para a próxima época só como mais uma época, nem pode olhar para este mercado como só mais um mercado.
Neste momento é preciso cabeça e não olhares nos milhões, é preciso pensar no que é o mais importante para o Clube e neste momento um esforço por uma renovação ou a possibilidade de uma continuação pode ser mais importante que uma perca e um buraco no seu plantel.

É que para a época que está a chegar é necessária a estabilidade do 4º lugar e a continuação do bom trabalho que tem sido feito pelo Pedro Martins.

Vamos ver se a ambição de um Vitória na Champion´s como referiu Mário é somente da boca para fora, palavras sem sentido, ou se, realmente existe.

A verdade é que se passaram 20 dias e o único reforço anunciado foi um tal de "Estupidan"...

Continuamos resistentes? Sempre.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

"Amo como ama o amor"


Depois de ter visto a reportagem da noite de ontem do ReporTV “O último a sair que feche a porta” cada vez mais me sinto que o meu Pai fez a escolha certa ao me conduzir a este grande amor chamado Vitória Sport Clube.

Talvez ele fosse ainda mais vitoriano do que eu (algo que sinceramente não gosto de medir) mas verdade seja dita que em cada vitoriano existe uma paixão intensa pelo nosso querido Vitória, pelo clube de Dom Afonso Henriques mesmo estando longe do nosso clube.

Esta paixão criada de nascença não nasceu comigo pois tu nasces sem saber amar, mas depressa aprendes e diria que mais depressa comecei a aprender a gostar do Vitória do que a aprender a andar, “Amo como ama o amor” redigia Fernando Pessoa e dentro de mim existe amor para dar ao clube, paixão para espalhar e engrandecer o Vitória mesmo estando longe.
Às vezes questionam-me o que gostava mais? Se ser rico e não nascer vitoriano ou pobre e viver em Guimarães e ser do Vitória? Eu respondo com naturalidade que mais vale pobre e de bons valores que rico e sem valor algum.

E isto é um reflexo dos Vitorianos e do Vitória, vivemos apaixonadamente pobres de títulos nem com grandes riquezas a nível financeiro, mas vivemos ricos de amor, paixão pelo nosso clube.

Já completei um dos meus desejos para homenagear o meu querido Pai que faleceu em 2014, indo ao Jamor, vestindo uma camisola que o deixará decerto com orgulho, que referia na parte traseira “Por ti Pai”, era um sonho nosso lá estar, independente do resultado, da conquista ou não, era um sonho nosso e eu com 27 anos, ainda me considero uma criança, pois até os mais velhos dizem que estão sempre a aprender.

O outro espero cumprir em breve, podendo morar mais perto do Vitória e se possível acompanha-lo sempre que possa, acho que essa será a principal riqueza que a vida me pode trazer, pois acho que quem tira o Vitória a qualquer vitoriano é realmente como diz José Pedro Pires pior que lhe tirarem a mulher ou que ela fuja com um brasileiro.

Em suma, ser Vitoriano e do Vitória é isto, um amor que não nasce certamente contigo, mas que tu ao aprenderes com os valores que te são transmitidos de geração para geração, são fundamentais para enraizar e te fazer o Vitoriano que és, e nisso só posso agradecer ao meu Pai, pois fez de mim o Vitoriano que sou.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Se um dia alguém perguntar por nós? Diz-lhes que vivemos para te amar!


28 de Maio de 2017 jamais irá ficar marcado pela 26ª Taça de Portugal dos nossos adversários, ou pela derrota do Vitória Sport Clube na final da Taça de Portugal.
Em bom da verdade diria como Pedro Chagas Freitas que "O Amor faz tanta coisa, mas nunca nunca faz sentido" e este amor não faz sentido, não pode ser explicado, é impossível ser explicado através de palavras, apenas os actos irrefletidos, a imensidão desses atos do momento, porque não se tratam de coisas planeadas, podem sem fazer todo o sentido, porque não se explica através de palavras, sente-se através do coração.

Meus caros, ontem vi 220 autocarros chegar, após 396 km de esperança, irmandade, todos eles, vinham com a esperança de poder levar a Taça para o Berço.

Tivemos uma manhã/tarde magnífica, em que se mais vitorianos pudessem vir, eles estavam cá estou certo a confraternizar, porque os Vitorianos conhecem-se todos uns aos outros, é uma cidade que apoia o seu clube da terra, e ama o clube da sua cidade!

Quando entramos na bancada o show foi intenso, o Vitória com 13 mil adeptos, perto de 14 mil, jogou em casa, e mais que isso, os Vitorianos não se resguardaram da chuva, não foram embora, não arredaram pé, não se deixaram bater, e daí criticar os adeptos adversários, tanto quiseram os bilhetes para não comparecerem, haver espaços em branco, olhem para a imagem deste texto, estas pessoas que não conseguiram bilhetes, bem como outras, que lá estiveram no Jamor mas não entraram, poderiam e queriam ter os vossos bilhetes, eles queriam ir apoiar o Vitória, eles não falhavam!

Meus amigos, o Vitória pode ter perdido em campo é verdade, mas nas bancadas ficou confirmada que a massa adepta vitoriana, tem a massa adepta mais fanática de Portugal, no meio da chuva que para nós foi sol, o abafo foi sensacional, o Benfica ouviu-se em duas ocasiões, quando marcou.
É certo que podemos não ser adeptos de resultados, mas merecíamos a Taça pelo amor que empregamos a este clube, o Vitória Sport Clube!

Se um dia alguém perguntar por nós? Diz-lhes que vivemos para te amar Vitória, diz-lhes que independentemente dos resultados, das descidas de divisão, dos quartos lugares, das Taças perdidas, daquilo que já ganhamos, NÓS VIVEMOS PARA TE AMAR!

Uma palavra de ressalvo para a FPF que já devia ter efetuado melhorias ao Jamor, ou que trocasse a final para outro estádio com mais condições!

Pai, desta não deu para levarmos a Taça, mas tive lá para te honrar e espero voltar em breve, porque o Jamor foi onde não conseguimos ir, mas ontem, senti-te presente, no lugar 17 onde estive, onde estávamos!







quarta-feira, 24 de maio de 2017

Não é um sonho e pode voltar a ser real!




Domingo o Vitória joga mais que uma final, em bom da verdade, diria que não são todas as equipas que podem dizer que em 4 anos estão duas vezes na final e se somarmos a final em 2011, vencida pelo FC Porto, no jogo que teve um mar de golos, o Vitória conseguiu algo histórico no futebol português, ao disputar 3 finais em 7 anos.
Para maior parte dos Vitorianos, já começa a ser um “costume” acabar a época na Liga e na semana seguinte começar a preparar os panados e os alvarinhos para levar para o Jamor, mas seria um costume ainda melhor, começarmos a levar a Taça mais vezes para o Toural, onde celebramos as nossas conquistas.
Quer queiramos quer não, sabemos que iremos defrontar o atual Tetra Campeão Nacional, bem consagrado ou não, a verdade é que a equipa que atualmente está mais forte e que, curiosamente desde 2013, não marcamos um golo, pelo que o último foi na nossa consagração de Campeões da Taça de Portugal, por Soudani, que entretanto rumou a outras paragens.

Que bonito era voltar a marcar ao Benfica novamente na Final e poder levar a Taça para cima, que bonito era e vai ser!

Se Rui Vitória estava do nosso lado em 2013 e era a surpresa dos treinadores, e do outro lado, o Treinador que todos idolatravam e agora não podem com ele (Falo de Jorge Jesus e dos Benfiquistas), eis que agora temos Pedro Martins, o Treinador surpresa, o Senhor que não ri mas sente, e a bom da verdade, sente bastante e do outro lado temos o Rui, o mítico Treinador ao qual agradecemos o que fez no Vitória mas agora está num dos nossos rivais e que eles idolatram como sendo o melhor (quando no início não o queriam lá!).

Os resultados, foram a espinha dorsal de Rui para que os Benfiquistas gostassem dele, e em bom da verdade eles vivem disso mesmo, resultados. Já nós meus caros? Nós vivemos da paixão da terra, do estear da bandeira e do suar da camisola, do grito que vem da bancada e que mesmo a perder fazemos festa, que se cairmos na segunda reerguemo-nos juntos, porque ao contrário deles, nós conhecemo-nos uns aos outros, somos irmãos uns dos outros e choramos juntos, mas também celebramos juntos, costumo dizer que somos o “Zé Povinho” que de vez em quando “lixa” o estado, e no caso, os ditadores, e a verdade é esta, temos tudo contra, mas temos algo a nosso favor que eles certamente não têm, a PAIXÃO a um símbolo!

Quem eram os 300? Quem era o David? Ninguém, mas tornaram-se míticos pelas suas conquistas e por não desistirem.

No Jamor, não há voz que possa desistir, não há bandeira que vá abaixo, não há camisola que não fique por suar em campo, não há desistentes! Não vamos para a guerra não senhor, mas vamos para conquistar!

Porque como David derrobou Golias, ou os 300 conseguiram derrubar um grande exército…Guimarães e os Vitorianos e o Vitória Sport Clube, irá conseguir derrubar os Mouros!

Camaradas, as batalhas foram perdidas, Dom Afonso Henriques também teve bastantes baixas, mas o seu último destino rumo à conquista foi Lisboa e que seja em Lisboa que o último objetivo da época seja cumprido, pois não vimos em passeio, mas sim, para ganhar!

Às Armas, porque “Sempre e mais alto, não será demais!”

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Condicionantes impostas pelo regime!




Na última deslocação à Luz efetuada pelos vitorianos, a uma sexta feira às 19h, poucos foram os que puderam vir torcer pelo seu amado clube da terra, face os 363 KM de separação entre uma Cidade à outra.

Eramos poucos os que lá estávamos mas fizemo-nos ouvir em bom da verdade, como sempre o fazemos, porque um vitoriano pode ficar sem voz, mas não deixa de cantar e bater palmas.

Posto isso, ouve várias condicionantes impostas naquele dia em que o clube de Lisboa lutava a taco com o seu rival na disputa do título!

Para além do horário de jogo irrisório, o atraso que efetuaram na entrada dos adeptos vitorianos à entrada do estádio, por parte da segurança, quando todos os benfiquistas já viam o jogo lá dentro nas suas cadeiras, levou-me a pensar que não queriam que estivéssemos ali, que queriam que voltássemos para trás e que não fossemos apoiar a nossa equipa, mas enganaram-se.

O primeiro golo concedido pelo Vitória Sport Clube foi entoado pelos adeptos rivais dentro de estádio enquanto subíamos as escadas que nos davam acesso a uma “jaula”, imposta por redes e que nos também dificultava à posteriori, a visão de quem queria apoiar e ver o seu clube jogar.

Para além destas condicionantes e como se não bastasse isso, vi também nas redes sociais, um jornalista vimaranense que vinha efetuar o seu trabalho a Lisboa para relatar o Vitória, que não teve a possibilidade de aceder ao Estádio, porque o clube encarnado negou a sua entrada, tendo feito uma viagem de quase 8 Horas (Ida e Volta) em vão.

O Sistema funciona tão bem e encontra-se agora no seu auge, sendo que o Clube da Luz pode agora conquistar o seu Tetra Campeonato, mas não nos deixemos enganar, porque está à vista de toda a gente, os casos de Samaris em Moreira, que caíram no esquecimento, o caso de Nélson Semedo em Guimarães, em pleno Estádio do Vitória ou a memória de Eliseu dando uma joelhada em Hurtado na época transata não se podem voltar a repetir.

Pós isto, ainda não sei qual será a nomeação do CA para o jogo de Sábado, mas de uma coisa tenho a certeza, coisa boa daqueles lados raramente vem e dificilmente virá.

Desta vez temos que vir prevenidos de toda a maldade que nos possam querer causa, e por duas vezes, visto que também somos finalistas da taça (onde a maldade já começou mais cedo), desta vez vão ter que nos ouvir durante os 90 minutos a apoiar a nossa equipa, independentemente do resultado, por isso temos que estar prevenidos de todas estas condicionantes ou as que possam vir a existir.

Esta semana toda a imprensa fala no Vitória e nos seus, porque lhes interessa, porque estão a tentar criar como acontece com todas as equipas, aquela pressão extra que só no tempo de Salazar existira, o futebol português passa por tempos maliciosos, onde quem se cala, come mais do que quem refila, onde uns são os idolatrados e os outros são os meninos respondões que são abusados e que fazem o que querem com eles.

O Futebol Português e quem o comanda não é de todo o representante de um atual Campeão Europeu, mas e apenas só os seus jogadores, que nada têm a haver com isso.

Para os jogadores do Vitória e apesar de já ser complicado o acesso ao 3º lugar, peço aos 11 que entrarem em campo bem como aos que os substituírem que transmitam em campo a cada bola jogável, o amor que vem das bancadas pelos adeptos e por aqueles que ficaram em casa (face a impossibilidade de ver o jogo no estádio), que pensem que lá estaremos e que nos oiçam a cada momento e que se deiam tudo em campo por nós e não por outros clubes ou adeptos.

Ó Vitória, meu Vitória, és de tanta gente, um pouco meu certamente, és amor amor na camisola de Afonso, que conquistou Portugal!

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Há uma Luz ao fundo do túnel!




Disse Walt Disney em tempos que “Todos os sonhos se podem realizar, se tivermos a coragem de persegui-los”.

 Após 7 Vitórias consecutivas e apesar de alguns jogos mais bem conseguidos que outros, o Vitória não só já atingiu antes de entrar em campo no dia de ontem o objetivo Europa e 4º lugar, como olha agora como um sonho a possibilidade de poder chegar ao 3º lugar e consequente Champion´s.

Claro que é um sonho pensar dessa maneira, visto que em 6 pontos, o Sporting tem uma vantagem de 5 pontos, mas sonhar felizmente ainda não paga imposto e não é impossível.

Dentro dos objetivos propostos para o início da época já os refizemos por uma vez, visto que o principal objetivo seria a colocação do Vitória nos 5 primeiros lugares da tabela.

O discurso apelativo e ambicioso de Pedro, levou a equipa a atingir novas metas e a consolidar a 4ª posição da tabela, com 11 pontos de vantagem do rival, SC Braga, mas mais que isso, levou o Vitória à melhor série do campeonato, 7 Vitórias, 21 pontos e a um marco histórico.


Lembra-me a última vitória no reduto da Luz, com Lazaretti a cabecear e a ganhar-mos o jogo para a Taça e gelamos por completo o "inferno".

É verdade que iremos visitar a Luz em pleno dia de uma possível festa, mas tenho a certeza de duas coisas:

A primeira é que não somos bobos da corte e que lá estaremos a cantar e a apoiar somente o nosso Vitória, pelo que, entre as vozes de adeptos de resultados, existiram os adeptos do clube da sua terra e por outro lado é que, existe uma pequena luz ao fundo do túnel e que se os jogadores em campo se agarrarem à oportunidade e ao sonho e o perseguirem, vão de certeza transmitir aquilo que os adeptos do Vitória transmitem ao seu esplendor fora de campo, uma paixão sem igual e um amor frenético que “uma hora antes do jogo começar, aqueles adeptos já lá estão a cantar, como se o Vitória tivesse acabado de marcar um golo” como disse Carlos Daniel.

Após isso? Esperar, esperar que o Sporting escorregue novamente, que a “vaca leiteira” acabe, que seja o nosso dia e que possamos sonhar, e se não acontecer? Se não acontecer, tal como Walt disse também em tempos, “Eu momentos ruins e bons, eu nunca perdi o meu senso de entusiasmo pela vida” e a verdade é que os adeptos do Vitória? Também não o perderam, lutando por não descer, descendo e subindo, lutando pela champion´s no ano seguinte, europa, só os adeptos do Vitória sabem o que passaram mas a verdade? Estiveram sempre lá!

#Continuamos_Resistentes!

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Sentimentos que "Só nos olhos se podem ler"!





“As palavras proferidas pelo coração não têm uma língua que as articule, retém-nas um nó na garganta e só nos olhos é que se podem ler.” – José Saramago

Ontem pelas 18 Horas, realizou-se em Portugal um evento desportivo que vai muito mais além de futebol.
No Estádio Dom Afonso Henriques o jogo entre os rivais Vitória Sport Clube e Boavista Futebol Clube, não iria ficar marcado pelo resultado, pelos golos, lances ou pelas defesas de um ou outro guarda-redes, não iria ficar marcado pela bola que foi parar à bancada após um remate desenquadrado de Marega ou de Iuri Medeiros, não iria ficar marcado pela substituição de Hurtado por Celis, pela arbitragem de Carlos Xistra, mas iria ficar marcado pelos adeptos.

Mais de 24 Mil encheram as bancadas para apoiar os seus clubes, para mostrar que em Portugal ainda há bem viva a tradição do apoio ao clube da sua terra, ou para mostrar ao país que existem grandes clubes com grandes massas associativas para além dos “3 grandes” de Portugal.

Antes do apito de Carlos Xistra dar o início de um espetáculo musical que entoa pela bancada fora e proporciona momentos de tal grandeza, já os adeptos faziam-se ouvir e entoavam a bom som a sua paixão, coreografavam e mostravam a grandeza que um clube pode ter se tiver os seus com ele.

Ao minuto 31, foi substituída a música por uma tremenda salva de palmas para Diogo Gomes que falecera à um ano atrás, numa homenagem em que ambas as claques, quer de um clube quer do outro, se “juntaram” por um minuto de respeito pelo nosso jogador, um atleta que partiu cedo demais e que não irá morrer, pelo menos nas nossas cabeças, enquanto permanecermos por cá.

Mas não iria ficar por ali, quando achamos que nada mais pode acontecer em Guimarães, no Estádio do Vitória Sport Clube, eis que “As palavras proferidas pelo coração não têm uma língua que as articule, retém-nas um nó na garganta e só nos olhos é que se podem ler”, tal como escrevera Saramago, eis que só os olhos conseguiram ler o espetáculo em que um coro de adeptos vimaranenses ao longo das bancadas preta e branca deram e que encheram cada pessoa do clube da sua terra com orgulho em apoiar o seu clube, estou certo.

O Vitória tem uma massa associativa fantástica, que engloba várias gerações, que proporciona à Liga Portuguesa um outro olhar visto de fora e que nos faz acreditar que o futuro pode ser melhor.

Os 54 pontos que tanto falei estão agora garantidos e o Vitória está praticamente apurado para a Europa, pelo que, no próximo ano estes adeptos vão poder continuar a engrandecer um clube que tem tudo para ser ainda mais grande do que já o é (Para mim é o maior, mas sou “suspeito” para o dizer) e mostrar a todos que é possível contrariar e encher estádios para além dos 3.

Que bonito era que todos os fins de semana os estádios estivessem sempre assim, é que ali há sentimentos que só mesmo nos olhos é que se podem ler…

#Continuamos_Resistentes.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

O Apito tornou-se uma arma perigosa e letal!


O Vitória Sport Clube mede forças este fim de semana com o Boavista num jogo em que poderá ficar marcado pela melhor série do Vitória em todo o campeonato, alargando para 5 as vitórias consecutivas.

A nomeação de Carlos Xistra para dirigir o jogo entre o Vitória SC e o Boavista já era esperada, não fosse a falta de consideração que o CA mostra perante o Vitória e perante as suas gentes, mas mais que isso faz-me trazer más lembranças.

Se bem nos relembramos foi este mesmo Senhor pelo qual dei o apelido de Steve Wonder, face os 3 penalties que não marcou o ano transato no jogo Vitória SC - SL Benfica, foi este mesmo Senhor que o Vitória SC pediu para que não apitasse durante uns bons tempos no seu reduto e aos quais a CA não deram ouvidos.

Carlos Xistra é apenas a primeira de três cartadas que vão ser jogadas até ao final das competições em Portugal, que acabam curiosamente com um Vitória SC - SL Benfica, no Jamor, para além do jogo na Luz onde quase aposto que quem será o Árbitro é o afilhado João Capela, mais um discípulo.

Até lá e para que o Vitória possa ficar em 4º lugar no campeonato terá que ir ganhando os seus pontos e também alertar-se para este tipo de atitudes que mais uma vez mostram o quanto o Futebol Português está no estado que está.

Não são os jogadores que fazem para que isso aconteça, mas sim os Dirigentes e quem governa o CA.

E a maneira de combatermos esta situação é Domingo unirmo-nos e prepararmo-nos para cantar e apoiar a nossa equipa e estar já em alerta, porque alguém vem de mão armada, sim de mão armada, o apito tornou-se uma arma muito perigosa e fatal!

Faltam 5 finais fora a do Jamor e o Vitória apenas depende de si próprio para ficar no 4º lugar, de si próprio e também de arbitragens coerentes, o que a meu ver, não creio que aconteçam.

Força Rapazes!

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Filhos de Afonso, dignos e de paixão!




Voltamos a Chaves depois de termos alcançado algo tão importante como mais uma final no Jamor, com o pensamento de que o jogo era importante para podermos consolidar o 4º lugar e podermos quiçá ficar com 3 pontos de vantagem sobre os mais diretos adversários, o eterno rival, Braga.

Com o mesmo 11 inicial da última jornada o Vitória voltou a entrar no jogo a uma velocidade endiabrada e voltou a assumir uma vantagem que deu para ser gerida pelo jogo todo, se bem que, mais uma vez passamos alguns calafrios.

Não obstante do facto da equipa ter adormecido na 2ª parte e mais uma vez, a 2ª parte, o Vitória somou a 4º vitória consecutiva, soma de 12 pontos e com o empate caseiro do Braga perante o Porto, consolidamos a vantagem agora em 2 pontos perante os mesmos.

A imprensa tem um grande amargo de boca ao elogiar aquilo que os adeptos vitorianos bem como a sua equipa estão a fazer, a união que existe é por demais evidente no final dos jogos e mesmo com o Vitória a passar uma fase tão boa da época, não existe capacidade para alguns membros de imprensa de destacar ou sequer mencionar o trabalho que é feito no Berço.

Mais uma vez, tentaram mas falharam nos tpc´s, num golo que deu o 3-1 ao Chaves em pleno fora de jogo, cego é aquele que ainda diz que o Vitória tem sido beneficiado ao longo da época, mas mais cego, é aquele que ainda insiste que se ganhar os 5 jogos poderá ficar no 4º lugar.

O Vitória depende de si próprio, já os outros não e agora, dependentes de si próprios há que continuar a cavar pontos para a concorrência, ganhar em Chaves foi bom mas ganhar ao Boavista será ainda melhor.

Uma palavra de apreço para a nossa claque White Angels que fez este sábado 18 anos e atingiu a maioridade, uma claque fiel a princípios e a uma mentalidade bairrista que não precisa de ofender ninguém para ser um destaque na vida ultra, antes pelo contrário, caso como os White Angels solidário, vertente que tem sido o grande destaque bem como o apoio ao clube, são a base e raiz de que as claques são necessárias nos estádios, não para se insultarem, mas sim para apoiar as equipas, porque ainda são elas também que dão o espetáculo, que entretém uma liga podre e dominada por 3 clubes que não têm dignidade para assumir os cargos que ocupam.

Viva o Vitória e os Vitorianos, os chamados “mitos” e “arruaceiros”, o povo que onde quer que vá, consegue criar amizades, mas também a bom da verdade, venha quem vem por bem, em Guimarães, mandamos nós e mais ninguém!

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Os 15 "Fantoches"!






Era para falar sobre o jogo entre o Vitória Sport Clube e o CD Tondela, contudo, valores mais altos se levam desde logo depois de algumas publicações que vejo na rede social - Facebook.

O Critério da desigualdade é bem patente em Portugal e não é de agora, já vem de alguns anos desta parte.
Casos como o de Corona sobre o jogador do Boavista, de Slimani sobre um jogador do Benfica bem como de Samaris ontem, em Moreira de Cónegos, fazem-me lembrar que ainda vivemos tempos maliciosos e tristes no futebol português.

Ora se os 3 chamados "Grandes" proporcionam este tipo de espetáculo perante milhares de pessoas, eis o que proporcionam os outros 15 clubes?
Ora se os 3 chamados "Grandes" criticam as arbitragens, semana após semana, na luta endiabrada e repugnante por um título que jamais pode ir parar a mãos contrárias, o que podem fazer os outros clubes?
Ora se os 3 chamados "Grandes" sentem-se prejudicados semana sim semana sim pelos erros de arbitragem o que diram os outros 15 clubes?

O tempo da ditadura, acabado por Salgueiro Maia em 1975 no 25 de Abril, não acabou no futebol.

Que o diga o Vitória FC esta época, que com um orçamento reduzido, viu por obrigação, jogadores como Gauld sairem a meio da época porque a sua equipa fez o seu trabalho ao derrota um dos 3 "Grandes".

Que o diga as equipas que constantemente sofrem com os erros graves que mais favorecem os 3 denominados "Grandes" que os outros 15.

Os 3 "Grandes" com orçamentos extraordinários, diria mesmo estrondosos, perante orçamentos tão pequenos como os dos outros 15, deveriam ter obrigação de ganhar todos os jogos meus caros, muito já fazem os outros 15 que dão a emoção a uma Liga que está podre, está desonesta e é suja,

Se os 15 clubes se unissem e dessem um ar da sua graça perante estes acontecimentos, perante esta Liga fraudulenta e triste, meus caros, não tenham dúvidas que os denominados grandes ficariam a jogar ao chamado berlinde.

Por agora vamos continuar sem processos disciplinares, com um Campeonato deveras fraco onde o Zé Povo continua a enaltecer os chamados "grandes" e os outros continuam a ser os 15 "Fantoches".

Gostava que em Portugal pudessemos ver um Leicester, um Eibar, Um Nice, Um Atlanta e pudessemos ver uma Liga Justa em que a imprensa pudesse abrir portas e noticiar os 18 clubes de maneira igual e não ofuscasse e menosprezasse os outros 15.

terça-feira, 4 de abril de 2017

Entrevista a Rui Miguel!





Bom dia Rui,

Antes de mais gostaria de agradecer pela disponibilidade imediata para esta entrevista com à qual se disponibilizou desde o primeiro minuto para falarmos um pouco sobre o Vitória Sport Clube.

Rui Miguel - Olá Membro FS, obrigado eu por se terem lembrado de mim, é uma grande honra falar do Vitória, um clube que estará sempre no meu coração.

Numa época em que poderá atingir tanto o lugar Europeu bem como a Final da Taça de Portugal o que acha do plantel vitoriano e aos seus possíveis objetivos?

Rui Miguel - Como eu previa desde o início da temporada o Vitória reforçou-se muito bem, contratou um treinador de grande qualidade e bastante identificado com o nosso clube e a nossa massa associativa. Quanto ao plantel manteve-se uma base importante das ultimas épocas ao qual se juntou novos jogadores que vieram acrescentar ainda mais qualidade, experiência e adaptados a nossa liga.  Em relação aos objetivos que o Vitória poderá atingir vai de encontro aquilo que nós como adeptos esperamos num clube com a grandeza do Vitória.


O Vitória apesar das finais na Taça de Portugal bem como de já ter conquistado troféus, é normalmente uma Equipa de luta pela Europa, com uma massa adepta tão aficionada, o que acha que falta à equipa Vitoriana para que possa lutar pelo Título Nacional que é um desejo dos seus adeptos?

Rui Miguel - A meu ver penso que as condições estão reunidas para que num futuro possamos concretizar esse sonho. Como todos sabemos é uma missão difícil porque cada vez mais o poderio financeiro prevalece e que não é fácil segurar todas as épocas os melhores jogadores.

Sabemos bem que é um espectador assíduo dos jogos do Vitória e que ficou um vitoriano depois de ter passado pelo nosso clube durante duas épocas, desde 2009 a 2011, sendo que, agora se encontra no Académico de Viseu na 2ª Liga, na altura com colegas como Nílson, Moreno ou Desmarets e na 2ª Época, tendo atingido o percurso de um 5º Lugar bem como a Final da Taça de Portugal, como foi pisar o relvado do Jamor com a branquinha ao peito para defrontar um Porto na altura que tinha Falcão, Hulk e companhia e ver aquela imensidão de gente vitoriana a vos apoiar?

Rui Miguel - Poder estar num final da Taça de Portugal já se torna bastante especial, se juntarmos o facto de a puder disputar ao serviço do Vitoria o momento foi único. Na verdade o adversário que defrontamos tinha uma enorme qualidade e o resultado não foi o mais desejado. Só quem passa e sente o Vitória sabe o misto de emoções que se viveram naquele dia.

Realizou 51 Jogos pelo nosso clube tendo marcado 8 golos, relembra-nos bem um dos golos de cabeça após um bom cruzamento frente ao Benfica de Lisboa no Estádio do Rei, qual deles teve mais significado para si?

Rui Miguel - Todos os golos acabam por ser marcantes e especiais, e nessas duas épocas tive a felicidade de em vários jogos fazer golos decisivos. Mas sem duvida que o golo contra o Benfica, foi um belo golo e que nos garantiu a vitória.

Cada vez que entrava em campo para representar o Vitória, e visto que vários atletas têm rituais, qual era o primeiro pensamento/ritual que tinha?

Rui Miguel -  Por acaso não tenho por hábito ser uma pessoa com superstições ou rituais, não tenho nenhum.

Que palavras gostaria de deixar aos adeptos vimaranenses e também aos seus ex-colegas e aos jogadores do Vitória para esta fase final da temporada?

Rui Miguel - Acho que este grupo de trabalho está bastante identificado e responsabilizado com o espirito Vitoriano. O que posso dizer é que serei um entre muitos adeptos e que estarei a torcer já amanhã em Chaves pela tão desejada final do Jamor.


Esta entrevista irá ser publicada no Facebook - O Melhor do Vitória, ao qual agradecemos a divulgação e companheirismo!

Com os melhores cumprimentos,

WA Zona Sul Membro FS.