segunda-feira, 21 de agosto de 2017

No comum mortal, nós seremos os incomuns?


No comum mortal, nós seremos os incomuns?

Em dia de aniversário, não poderia deixar de falar do Vitória e dedico este texto, não só ao meu Pai, bem como a todos os entes vitorianos que já faleceram e apoiaram o nosso clube e o apoiam na outra bancada.

Que se ergam as bandeiras, ó pátria e cidade amada, Guimarães, o nome que idolatramos desde pequenos, Vitória, à glória, à conquista. Nós Conquistadores, que já sofremos grandes derrotas, lembramo-nos o quanto dói sofrer assim. Lembramo-nos o quanto dói estar assim, viver assim, com esta angustia no peito que nos enche a semana, que na derrota, revolta até o mais calmo e menos fervoroso dos adeptos, e vai na volta, somos a revolta que solta na bancada, tamanha energia que transmitimos para vos apoiar, ó Vitória, Vitória!
Nós não nos rendemos, continuamos fieis aos nossos princípios, a gritar e a cantar, a entoar os cânticos, e se isto não é amor, o que é amar?
Já sofremos bastante, somos um grande, somos um clube que faz frente aos 3 outros que dizem comandar Portugal, porém esquecem-se que Portugal, o Berço da Nação, é Guimarães, e que vivemos para conquistar,  tu Vitória um dia vais ser Campeão!

Mas nós vamos reerguemo-nos, unidos como sempre, lutamos juntos, viajamos juntos, seguimos e batalhamos e conquistamos o nosso lugar novamente, porque quando se erguem as bandeiras, ó Vitória, ó Vitória…Ó Pátria e cidade amada, vais ser glória, campo fora, rumo à conquista, rumo à vitória!

E lembra-te sempre que na nossa cabeça está somente a fé inigualável, o espírito incurável, de te ver jogar e de viver para te amar, somos a força o querer, e está na hora de ser, de conquistar, de responder e ripostar e de reerguer, comandar, de batalhar, porque o símbolo que carregam ao peito, o de Afonso, primeiro de Portugal, traz-nos à memória a palavra História e é na história que vais ficar!

No comum mortal, nós somos os incomuns, não somos apenas mais uns, somos os tais e o tal, Afonso, Vitória, ó Vitória de Portugal!

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