segunda-feira, 29 de maio de 2017
Se um dia alguém perguntar por nós? Diz-lhes que vivemos para te amar!
28 de Maio de 2017 jamais irá ficar marcado pela 26ª Taça de Portugal dos nossos adversários, ou pela derrota do Vitória Sport Clube na final da Taça de Portugal.
Em bom da verdade diria como Pedro Chagas Freitas que "O Amor faz tanta coisa, mas nunca nunca faz sentido" e este amor não faz sentido, não pode ser explicado, é impossível ser explicado através de palavras, apenas os actos irrefletidos, a imensidão desses atos do momento, porque não se tratam de coisas planeadas, podem sem fazer todo o sentido, porque não se explica através de palavras, sente-se através do coração.
Meus caros, ontem vi 220 autocarros chegar, após 396 km de esperança, irmandade, todos eles, vinham com a esperança de poder levar a Taça para o Berço.
Tivemos uma manhã/tarde magnífica, em que se mais vitorianos pudessem vir, eles estavam cá estou certo a confraternizar, porque os Vitorianos conhecem-se todos uns aos outros, é uma cidade que apoia o seu clube da terra, e ama o clube da sua cidade!
Quando entramos na bancada o show foi intenso, o Vitória com 13 mil adeptos, perto de 14 mil, jogou em casa, e mais que isso, os Vitorianos não se resguardaram da chuva, não foram embora, não arredaram pé, não se deixaram bater, e daí criticar os adeptos adversários, tanto quiseram os bilhetes para não comparecerem, haver espaços em branco, olhem para a imagem deste texto, estas pessoas que não conseguiram bilhetes, bem como outras, que lá estiveram no Jamor mas não entraram, poderiam e queriam ter os vossos bilhetes, eles queriam ir apoiar o Vitória, eles não falhavam!
Meus amigos, o Vitória pode ter perdido em campo é verdade, mas nas bancadas ficou confirmada que a massa adepta vitoriana, tem a massa adepta mais fanática de Portugal, no meio da chuva que para nós foi sol, o abafo foi sensacional, o Benfica ouviu-se em duas ocasiões, quando marcou.
É certo que podemos não ser adeptos de resultados, mas merecíamos a Taça pelo amor que empregamos a este clube, o Vitória Sport Clube!
Se um dia alguém perguntar por nós? Diz-lhes que vivemos para te amar Vitória, diz-lhes que independentemente dos resultados, das descidas de divisão, dos quartos lugares, das Taças perdidas, daquilo que já ganhamos, NÓS VIVEMOS PARA TE AMAR!
Uma palavra de ressalvo para a FPF que já devia ter efetuado melhorias ao Jamor, ou que trocasse a final para outro estádio com mais condições!
Pai, desta não deu para levarmos a Taça, mas tive lá para te honrar e espero voltar em breve, porque o Jamor foi onde não conseguimos ir, mas ontem, senti-te presente, no lugar 17 onde estive, onde estávamos!
quarta-feira, 24 de maio de 2017
Não é um sonho e pode voltar a ser real!
Domingo o Vitória joga mais que uma final, em bom da verdade, diria que não são todas as equipas que podem dizer que em 4 anos estão duas vezes na final e se somarmos a final em 2011, vencida pelo FC Porto, no jogo que teve um mar de golos, o Vitória conseguiu algo histórico no futebol português, ao disputar 3 finais em 7 anos.
Para maior parte dos Vitorianos, já começa a ser um “costume” acabar a época na Liga e na semana seguinte começar a preparar os panados e os alvarinhos para levar para o Jamor, mas seria um costume ainda melhor, começarmos a levar a Taça mais vezes para o Toural, onde celebramos as nossas conquistas.
Quer queiramos quer não, sabemos que iremos defrontar o atual Tetra Campeão Nacional, bem consagrado ou não, a verdade é que a equipa que atualmente está mais forte e que, curiosamente desde 2013, não marcamos um golo, pelo que o último foi na nossa consagração de Campeões da Taça de Portugal, por Soudani, que entretanto rumou a outras paragens.
Que bonito era voltar a marcar ao Benfica novamente na Final e poder levar a Taça para cima, que bonito era e vai ser!
Se Rui Vitória estava do nosso lado em 2013 e era a surpresa dos treinadores, e do outro lado, o Treinador que todos idolatravam e agora não podem com ele (Falo de Jorge Jesus e dos Benfiquistas), eis que agora temos Pedro Martins, o Treinador surpresa, o Senhor que não ri mas sente, e a bom da verdade, sente bastante e do outro lado temos o Rui, o mítico Treinador ao qual agradecemos o que fez no Vitória mas agora está num dos nossos rivais e que eles idolatram como sendo o melhor (quando no início não o queriam lá!).
Os resultados, foram a espinha dorsal de Rui para que os Benfiquistas gostassem dele, e em bom da verdade eles vivem disso mesmo, resultados. Já nós meus caros? Nós vivemos da paixão da terra, do estear da bandeira e do suar da camisola, do grito que vem da bancada e que mesmo a perder fazemos festa, que se cairmos na segunda reerguemo-nos juntos, porque ao contrário deles, nós conhecemo-nos uns aos outros, somos irmãos uns dos outros e choramos juntos, mas também celebramos juntos, costumo dizer que somos o “Zé Povinho” que de vez em quando “lixa” o estado, e no caso, os ditadores, e a verdade é esta, temos tudo contra, mas temos algo a nosso favor que eles certamente não têm, a PAIXÃO a um símbolo!
Quem eram os 300? Quem era o David? Ninguém, mas tornaram-se míticos pelas suas conquistas e por não desistirem.
No Jamor, não há voz que possa desistir, não há bandeira que vá abaixo, não há camisola que não fique por suar em campo, não há desistentes! Não vamos para a guerra não senhor, mas vamos para conquistar!
Porque como David derrobou Golias, ou os 300 conseguiram derrubar um grande exército…Guimarães e os Vitorianos e o Vitória Sport Clube, irá conseguir derrubar os Mouros!
Camaradas, as batalhas foram perdidas, Dom Afonso Henriques também teve bastantes baixas, mas o seu último destino rumo à conquista foi Lisboa e que seja em Lisboa que o último objetivo da época seja cumprido, pois não vimos em passeio, mas sim, para ganhar!
Às Armas, porque “Sempre e mais alto, não será demais!”
quarta-feira, 10 de maio de 2017
Condicionantes impostas pelo regime!
Na última deslocação à Luz efetuada pelos vitorianos, a uma sexta feira às 19h, poucos foram os que puderam vir torcer pelo seu amado clube da terra, face os 363 KM de separação entre uma Cidade à outra.
Eramos poucos os que lá estávamos mas fizemo-nos ouvir em bom da verdade, como sempre o fazemos, porque um vitoriano pode ficar sem voz, mas não deixa de cantar e bater palmas.
Posto isso, ouve várias condicionantes impostas naquele dia em que o clube de Lisboa lutava a taco com o seu rival na disputa do título!
Para além do horário de jogo irrisório, o atraso que efetuaram na entrada dos adeptos vitorianos à entrada do estádio, por parte da segurança, quando todos os benfiquistas já viam o jogo lá dentro nas suas cadeiras, levou-me a pensar que não queriam que estivéssemos ali, que queriam que voltássemos para trás e que não fossemos apoiar a nossa equipa, mas enganaram-se.
O primeiro golo concedido pelo Vitória Sport Clube foi entoado pelos adeptos rivais dentro de estádio enquanto subíamos as escadas que nos davam acesso a uma “jaula”, imposta por redes e que nos também dificultava à posteriori, a visão de quem queria apoiar e ver o seu clube jogar.
Para além destas condicionantes e como se não bastasse isso, vi também nas redes sociais, um jornalista vimaranense que vinha efetuar o seu trabalho a Lisboa para relatar o Vitória, que não teve a possibilidade de aceder ao Estádio, porque o clube encarnado negou a sua entrada, tendo feito uma viagem de quase 8 Horas (Ida e Volta) em vão.
O Sistema funciona tão bem e encontra-se agora no seu auge, sendo que o Clube da Luz pode agora conquistar o seu Tetra Campeonato, mas não nos deixemos enganar, porque está à vista de toda a gente, os casos de Samaris em Moreira, que caíram no esquecimento, o caso de Nélson Semedo em Guimarães, em pleno Estádio do Vitória ou a memória de Eliseu dando uma joelhada em Hurtado na época transata não se podem voltar a repetir.
Pós isto, ainda não sei qual será a nomeação do CA para o jogo de Sábado, mas de uma coisa tenho a certeza, coisa boa daqueles lados raramente vem e dificilmente virá.
Desta vez temos que vir prevenidos de toda a maldade que nos possam querer causa, e por duas vezes, visto que também somos finalistas da taça (onde a maldade já começou mais cedo), desta vez vão ter que nos ouvir durante os 90 minutos a apoiar a nossa equipa, independentemente do resultado, por isso temos que estar prevenidos de todas estas condicionantes ou as que possam vir a existir.
Esta semana toda a imprensa fala no Vitória e nos seus, porque lhes interessa, porque estão a tentar criar como acontece com todas as equipas, aquela pressão extra que só no tempo de Salazar existira, o futebol português passa por tempos maliciosos, onde quem se cala, come mais do que quem refila, onde uns são os idolatrados e os outros são os meninos respondões que são abusados e que fazem o que querem com eles.
O Futebol Português e quem o comanda não é de todo o representante de um atual Campeão Europeu, mas e apenas só os seus jogadores, que nada têm a haver com isso.
Para os jogadores do Vitória e apesar de já ser complicado o acesso ao 3º lugar, peço aos 11 que entrarem em campo bem como aos que os substituírem que transmitam em campo a cada bola jogável, o amor que vem das bancadas pelos adeptos e por aqueles que ficaram em casa (face a impossibilidade de ver o jogo no estádio), que pensem que lá estaremos e que nos oiçam a cada momento e que se deiam tudo em campo por nós e não por outros clubes ou adeptos.
Ó Vitória, meu Vitória, és de tanta gente, um pouco meu certamente, és amor amor na camisola de Afonso, que conquistou Portugal!
segunda-feira, 8 de maio de 2017
Há uma Luz ao fundo do túnel!
Disse Walt Disney em tempos que “Todos os sonhos se podem realizar, se tivermos a coragem de persegui-los”.
Após 7 Vitórias consecutivas e apesar de alguns jogos mais bem conseguidos que outros, o Vitória não só já atingiu antes de entrar em campo no dia de ontem o objetivo Europa e 4º lugar, como olha agora como um sonho a possibilidade de poder chegar ao 3º lugar e consequente Champion´s.
Claro que é um sonho pensar dessa maneira, visto que em 6 pontos, o Sporting tem uma vantagem de 5 pontos, mas sonhar felizmente ainda não paga imposto e não é impossível.
Dentro dos objetivos propostos para o início da época já os refizemos por uma vez, visto que o principal objetivo seria a colocação do Vitória nos 5 primeiros lugares da tabela.
O discurso apelativo e ambicioso de Pedro, levou a equipa a atingir novas metas e a consolidar a 4ª posição da tabela, com 11 pontos de vantagem do rival, SC Braga, mas mais que isso, levou o Vitória à melhor série do campeonato, 7 Vitórias, 21 pontos e a um marco histórico.
Lembra-me a última vitória no reduto da Luz, com Lazaretti a cabecear e a ganhar-mos o jogo para a Taça e gelamos por completo o "inferno".
É verdade que iremos visitar a Luz em pleno dia de uma possível festa, mas tenho a certeza de duas coisas:
A primeira é que não somos bobos da corte e que lá estaremos a cantar e a apoiar somente o nosso Vitória, pelo que, entre as vozes de adeptos de resultados, existiram os adeptos do clube da sua terra e por outro lado é que, existe uma pequena luz ao fundo do túnel e que se os jogadores em campo se agarrarem à oportunidade e ao sonho e o perseguirem, vão de certeza transmitir aquilo que os adeptos do Vitória transmitem ao seu esplendor fora de campo, uma paixão sem igual e um amor frenético que “uma hora antes do jogo começar, aqueles adeptos já lá estão a cantar, como se o Vitória tivesse acabado de marcar um golo” como disse Carlos Daniel.
Após isso? Esperar, esperar que o Sporting escorregue novamente, que a “vaca leiteira” acabe, que seja o nosso dia e que possamos sonhar, e se não acontecer? Se não acontecer, tal como Walt disse também em tempos, “Eu momentos ruins e bons, eu nunca perdi o meu senso de entusiasmo pela vida” e a verdade é que os adeptos do Vitória? Também não o perderam, lutando por não descer, descendo e subindo, lutando pela champion´s no ano seguinte, europa, só os adeptos do Vitória sabem o que passaram mas a verdade? Estiveram sempre lá!
#Continuamos_Resistentes!
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